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COMO O ARCO-ÍRIS SE TORNOU SÍMBOLO DA BANDEIRA LGBTQIA+? 

Não é exatamente um arco-íris. Saiba como a falta de tecido nas fábricas dos EUA transformou a bandeira – e conheça o significado de cada cor. 

Por Maria Clara Rossini 28 jun. 2022, 16h48

A bandeira colorida é, de longe, o maior símbolo do movimento LGBTQIA+ atualmente. Mas nem sempre foi assim. Para explicar como esse design surgiu, é preciso dar um passo atrás – e entender como começou o Dia do Orgulho LGBTQIA+. 

A Rebelião de Stonewall foi o evento que marcou o início do movimento LGBTQIA+ moderno. O Stonewall Inn era um bar frequentado pela população LGBTQIA+ na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, nos anos 1960. Naquela época, a homossexualidade era considerada crime no estado. 

Na madrugada do dia 28 de junho de 1969, a polícia da cidade invadiu o bar, agrediu e prendeu frequentadores. Os civis resistiram e entraram em confronto com os policiais. No final da noite, o Stonewall Inn estava em chamas. Nos anos que seguiram à rebelião, ativistas do movimento passaram a fazer marchas a favor da igualdade e direitos civis – o que viria a se tornar a Parada do Orgulho LGBTQIA+. 

Inicialmente, elas eram chamadas “Marchas para a Libertação Gay” e aconteciam anualmente nos Estados Unidos. Nessa época, a bandeira LGBTQIA+ ainda não existia. Para representar o movimento, muitos ativistas usavam um triângulo rosa – uma apropriação do símbolo nazista para “marcar” pessoas homossexuais nos campos de concentração. 

Isso mudou em 1978. O político e ativista gay Harvey Milk, que era supervisor da cidade de São Francisco, queria uma nova bandeira para o Dia da Libertação Gay daquele ano. Ele encomendou um design para o artista (e também ativista) Gilbert Baker.

A primeira versão da bandeira tinha oito cores, cada uma representando algo diferente: rosa (sexualidade), vermelho (vida), laranja (cura), amarelo (luz do Sol), verde (natureza), turquesa (magia e arte), índigo (serenidade) e violeta (espírito).

Harvey Milk e o prefeito de São Francisco, George Moscone, foram assassinados alguns meses depois. Na marcha do ano seguinte, em 1979, o comitê de organização decidiu confeccionar diversas bandeiras para serem exibidas ao longo do trajeto, em homenagem a Milk. 

O problema é que não havia uma quantidade de tecido rosa suficiente para todas as bandeiras. Daí, ele caiu fora do design. Foi decidido cortar também o azul turquesa, para que sobrasse um número par de cores. Vale lembrar que a bandeira atual não é propriamente um arco-íris: o fenômeno óptico tem sete cores principais, enquanto a bandeira LGBTQIA+ mais utilizada possui apenas seis. 

Com o passar dos anos, a bandeira ganhou popularidade. Nos anos 1990, outros movimentos passaram a fazer bandeiras próprias. Em 1998, por exemplo, o ativista Michael Page criou a bandeira bissexual. O rosa representa a homossexualidade, o azul é a heterossexualidade e o roxo (no meio da bandeira) é a mistura dos dois. 

A bandeira trans surgiu em 1999, desenhada pela ativista trans Monica Helms. O rosa e azul bebê são as cores geralmente associadas a meninas e meninos, e o branco no centro representa pessoas intersexo, em transição ou sem um gênero definido. 

Mesmo a bandeira “arco-íris” passa por atualizações e mudanças constantes. Há versões que incluem as cores marrom, preto e branco, para chamar atenção à população negra dentro da comunidade. Outro design adiciona as cores da bandeira trans ao arco-íris. Seja como for, as diferentes versões da bandeira são hoje símbolos da igualdade e luta pelos direitos da comunidade LGBTQIA+. 

ROSSINI, Maria Clara. COMO O ARCO-ÍRIS SE TORNOU SÍMBOLO DA BANDEIRA LGBTQIA+? Revista Superinteressante [on-line], 28 jun. 2022. Disponível em: https://super.abril.com.br/historia/como-o-arco-iris-se-tornou-simbolo-da-bandeira-lgbtqia/. Acesso em: 29 jun. 2022.

Leia as assertivas abaixo e selecione (V) para verdadeiro e (F) para falso: 

(  ) ARebelião de Stonewall, em 1969, é considerada o gesto inaugural do que veio a se tornar o atual Movimento LGBTQIA+. 

(  ) Harvey Milk e George Moscone foram assassinados devido ao envolvimento de ambos com a política partidária (ou institucional). 

(  ) A falta de tecido rosa nas fábricas americanas no final da década de 1960 foi consequência da comemoração do primeiro Dia da Libertação Gay. 

(  ) O fato de a bandeira “arco-íris” passar por reformulações constantes é um indicativo da preocupação do movimento com a inclusão. 

(  ) O Movimento LGBTQIA+ não tem se mostrado sintonizado com as demandas da população negra que faz parte da comunidade. 

Marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
V, F, V, F, F.
B
V, V, F, V, F.
C
V, F, F, V, F.
D
F, F, F, V, F.
E
F, V, V, F, V.