Questão
2018
FCC
Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (2ª Região)
Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade Arquivologia
2018
FCC
Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (2ª Região)
Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade Biblioteconomia
2018
FCC
Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (2ª Região)
Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade Medicina (Cardiologia)
2018
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Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (2ª Região)
Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade Tecnologia da Informação
2018
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Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (2ª Região)
Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade Serviço Social
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Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade Engenharia Segurança do Trabalho
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Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade Medicina (Psiquiatria)
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Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade Psicologia
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Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade Medicina (Clínico Geral)
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Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade Estatística
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Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (2ª Região)
Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade História
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Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade Medicina
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Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (2ª Região)
Analista Judiciário - Área: Apoio Especializado - Especialidade Medicina do Trabalho
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Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade Nutrição
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Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade Engenharia
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Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade Enfermagem
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Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (2ª Região)
Analista Judiciário - Área Administrativa - Especialidade Contabilidade
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Artes e ditadores
    
Os ditadores sempre quiseram que a arte expressasse seu ideal de “povo”, de preferência em momentos de devoção ou entusiasmo pelo regime. Para isso, os ditadores pretenderam imobilizar o passado nacional em seu benefício, dando-lhe dimensões de mito ou inventando-o quando necessário. Para o fascismo italiano, o ponto de referência era a Roma antiga, imperial; para a Alemanha de Hitler, uma combinação de bárbaros radicalmente puros das florestas teutônicas com nobreza medieval; para a Espanha de Franco, a era dos triunfantes governantes católicos que expulsaram os infiéis e resistiram a Lutero. A União Soviética teve mais dificuldade para adotar o legado dos czares que a Revolução tinha sido feita, afinal de contas, para destruir, mas Stálin acabou achando conveniente mobilizá-lo.
     
O que ficou da arte do poder nesses países? Surpreendentemente, pouco na Alemanha, mais na Itália, talvez mais ainda na Rússia. Só uma coisa todos perderam: o poder de mobilizar a arte e o povo como teatro público. Isso, o mais sério impacto do poder na arte entre 1930 e 1945, desapareceu com os regimes que tinham garantido sua sobrevivência através da repetição regular de rituais públicos. Desapareceram para sempre, juntamente com aquele poder.
       
(Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. Trad. Berilo Vargas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 276)
      
A expressão artística de seu ideal de “povo“ é promovida pelos ditadores de modo a
A
revisitar os velhos anseios nacionalistas, corporificando-os e incutindo-lhes agora uma forma esteticamente revolucionária.
B
expandir inventivamente as premissas democráticas da arte popular, valorizadas e transfiguradas em anseios nacionais de caráter libertário.
C
reconfigurar ritos antigos, inspiradores de uma nova ordem e capazes de resgatar os autênticos valores da nacionalidade.
D
redimensionar elementos de um passado mítico para obterem uma adesão pública e massificada aos ideais do regime que instalaram.
E
radicalizar o culto aos movimentos nacionalistas derrotados no passado, invocando-os agora com a energia de uma convocação participativa.