O início da dinastia carolíngia, com o destaque para seu maior soberano Carlos Magno, teve como destaque as sucessivas vitórias de dominações de vários povos bárbaros e mouros. Apesar do destaque da força cristã na difusão religiosa em suas conquistas, Carlos Magno teve desacordos em vários momentos do seu reinado com os papas.

Diante da hegemonia do poder do rei franco Carlos Magno, ele se auto coroou imperador na cidade de Roma. Nesse sentido, havia novamente um Império que estendeu seus domínios até algumas regiões árabes no Oriente. Seu império ficou conhecido como Sacro Império Romano Germânico, que depois de um longo período se diferenciou do reino franco, desaparecendo formalmente no século XIII, na Baixa Idade Média.

Na base das vitórias do rei franco Clóvis estava uma sólida aliança com a Igreja Católica Romana, que o apoiou no projeto de unificação do território. Mais tarde o rei franco e seus sucessores consolidaram sua autoridade por meio de práticas como a distribuição de terras para o clero e a aristocracia de guerreiros. Desse modo, favoreceram o processo de ruralização da Europa ocidental, que atingiria sua forma definitiva com as estruturas sociais do feudalismo.

Carlos Magno dentre suas medidas políticas procurou desenvolver as tendências desagregadoras decorrentes da ruralização da economia e da sociedade. Ele também incentivou a atividade intelectual dentro e fora dos mosteiros incentivando a construção das primeiras universidades voltadas para a sociedade em geral, marcando o momento como Renascimento Carolíngio, deixando um pouco de lado o espírito guerreiro e militar dos francos.

Depois das mortes de Carlos Magno e do seu filho que o sucedeu, Luís, o Piedoso, a nobreza, voltada exclusivamente para as regiões do seu domínio feudal, passou a exercer nesses locais um poder cada vez maior, juntamente com a autoridade central e religiosa do Império. Paralelo a esses acontecimentos, por volta do século IX e X, a Europa sofreu uma nova série de invasões, com destaque para os guerreiros da Escandinávia conhecidos como vikings. Durante esse período eles assaltaram os domínios carolíngios, e na França arrasou parte da região, dizimando e enfraquecendo a economia feudal local.