Questão
2013
CETAP
Companhia de Saneamento do Pará
Administrador (COSANPA)
2013
CETAP
Companhia de Saneamento do Pará
Advogado (COSANPA)
2013
CETAP
Companhia de Saneamento do Pará
Analista de Sistemas (COSANPA)
2013
CETAP
Companhia de Saneamento do Pará
Arquiteto (COSANPA)
2013
CETAP
Companhia de Saneamento do Pará
Assistente Social (COSANPA)
2013
CETAP
Companhia de Saneamento do Pará
Contador (COSANPA)
2013
CETAP
Companhia de Saneamento do Pará
Economista (COSANPA)
2013
CETAP
Companhia de Saneamento do Pará
Engenheiro - Especialidade Engenharia Elétrica (COSANPA)
2013
CETAP
Companhia de Saneamento do Pará
Engenheiro - Especialidade Engenharia Civil (COSANPA)
2013
CETAP
Companhia de Saneamento do Pará
Engenheiro - Especialidade Engenharia de Controle e Automação (COSANPA)
2013
CETAP
Companhia de Saneamento do Pará
Engenheiro - Especialidade Engenharia Eletrônica (COSANPA)
2013
CETAP
Companhia de Saneamento do Pará
Engenheiro - Especialidade Engenharia Mecânica (COSANPA)
2013
CETAP
Companhia de Saneamento do Pará
Engenheiro - Especialidade Engenharia de Segurança do Trabalho (COSANPA)
2013
CETAP
Companhia de Saneamento do Pará
Engenheiro - Especialidade Engenharia da Computação (COSANPA)
2013
CETAP
Companhia de Saneamento do Pará
Engenheiro - Especialidade Engenharia Sanitária (COSANPA)
2013
CETAP
Companhia de Saneamento do Pará
Químico (COSANPA)
2013
CETAP
Companhia de Saneamento do Pará
Sociólogo (COSANPA)
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A ÁGUA DO MUNDO
  
Vou correndo, como se Isso me fizesse escapar dos pingos da chuva que se Inicia. Menos tempo na chuva, pode ser ilusório, mas tenho a impressão de que ficarei menos molhado, de que chegarei menos ensopado. Com o canto do olho observo o senhor que com a mangueira termina de limpar a calçada, mesmo sabendo que a chuva há de modificar todo o cenário nos próximos instantes. Ou vai trazer de volta toda a sujeira que ele está tirando ou vai lavar outra vez o que ele acabou de lavar.

A água que cal do céu cal purinha, purinha, é o que penso enquanto corro dela. A água que cal do céu. Lembro-me do livro da Camille Paglia em que ela afirmava, ou pelo menos foi o que me recordo de ter dalí subtraído, que o homem havia optado por viver em grupo por· temor aos fenômenos naturais: chuvas. clima, terremotos etc. Foi preciso se unir contra as forças da natureza. As forças amorais na natureza. Quando passa um furacão levando tudo, bons ou os maus, estão todos ameaçados. Quando Chove muito e tudo começa a Inundar, anjos e demônios poderão estar, em breve, Igualmente submersos. Quando a água falta, senhores e escravos morrem da me=a sede. Há forças mais poderosas que a maldade humana.

Os destinos turísticos são, em sua maioria, lugares interessantes por causa da água. Praias, lagos, rios, cachoeiras: somos naturalmente atraídos pela água. A simples vista para o mar ou rio já toma um ambiente mais Interessante.Parece óbvio o que digo mas se levarmos em conta que grande parte do planeta é tomado por água isso passa a ser, sim, digno de nota: vivemos em meio a tanta água e ainda somos tão fascinados por ela! nosso organismo é também, em sua maior porção, água. Somos água, viemos da água, para a água voltaremos e, enquanto tivermos como aproveitar a vida, queremos fazê-lo perto de alguma fon,e de água límpida, na beira de um rio ou mar. Navegando, que seja. Queremos água.

Vivemos, porém. sob o alerta de que a água pode acabar. é preciso economizar. Parece absurdo pois a água é absolutamente indestrutível Se você toca fogo ela vira fumaça e depois volta a ser água, se congela ela derrete e volta a ser água, seja lá o que se faça com ela, a água volta a ser água depois de um tempo, pura e cristalina. E na mesma quantidade! Pois é. Mas pode voltar salgada. Sabe lá o que é morrer de sede em frente ao mar? O prejuízo maior que a água pode sofrer é a poluição. Uma vez poluída a água pode demorar muitos anos para voltar ao seu estado natural, potável, como os pingos da chuva lá do início. 

Volto ao início e ao senhor que tentava varrer uma folha de árvore, pequenina, da porta da seu prédio, segundos antes da chuva começar. Quantos litros de água pura ele desperdiçava naquela tarefa imbecil? Não sena mais fácil varrer a folhinha ou pegá-la com a mão? Aquela água correria para o bueiro e se juntaria ao esgoto cheio de substâncias químicas e de lá iria parar sabe-se lá onde, mas, poluída, demoraria um tempo enorme para voltar para o reservatório d'água da cidade. Este tempo é que pode ser o suficiente para uma cidade entrar em caos por não ter o que beber. A água não vai ·"acabar" nunca, mas talvez, um dia, não possamos usufruir dela onde e como gostaríamos. Talvez as grandes desgraças naturais não nos metam tanto medo porque o que nos vai derrotar mesmo sejam as folhinhas nas calçadas. Aguadas de estupidez.

Marque a alternativa que apresenta a figura de linguagem incorreta nas relações seguintes:
A
"Vou correndo, como se isso me fizesse escapar dos pingos da chuva ( ... )"- Elipse.
B
"Quando chove muito e tudo começa a inundar, anjos e demônios poderão estar, ( ... )" - Antítese.
C
"Com o canto do olho observo o senhor{ ... )" - Aliteração.
D
"Praias, lagos, rios, cachoeiras: somos naturalmente atraídos pela água" - Anacoluto
E
"Aquela água correria para o bueiro ( ... )" - Prosopopeia.